À medida que os custos das faculdades continuam subindo ao longo de décadas, elevando a dívida de empréstimos estudantis dos EUA para quase US$ 1,8 trilhão e aumentando, os custos administrativos crescentes provavelmente contribuirão para custos mais altos para os alunos. A missão central do ensino superior é o ensino, mas nos últimos anos a administração aumentou como parcela dos gastos institucionais. Alguns observadores e pesquisadores que promovem maior transparência financeira e responsabilidade no ensino superior estão preocupados com o fato de que o crescimento em cargos profissionais não docentes geralmente supera a contratação de professores, mesmo com o declínio das matrículas de alunos.

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“No ensino superior, são necessários mais trabalhadores para educar um determinado número de alunos hoje do que uma geração ou mesmo duas gerações atrás”, diz Richard Vedder, economista e distinto professor emérito de economia da Universidade de Ohio . “Isso é o oposto do que você vê em outros campos e indústrias.” A diferença entre o que as faculdades americanas gastam em ensino e o suporte administrativo diminuiu gradualmente ao longo dos anos, de acordo com dados fornecidos ao US News pelo National Center for Education Statistics. Nas faculdades públicas de quatro anos em 2010, 32,1% dos gastos foram para instrução e 23,7% foram para apoio acadêmico, serviços estudantis e apoio institucional. Em 2021, os gastos com instrução diminuíram 4,7 pontos percentuais, para 27,4% das despesas totais, enquanto os gastos com apoio acadêmico, serviços estudantis e apoio institucional caíram menos de 1 ponto percentual, para 22,9%.